Carolina Longhini Spinelli
Eric Ishikawa Francisco
Giulia Hernandes Fioratti Campista
Bárbara Pereira Barroso
Victor Portela Diniz Lucki
Fernando Jorge Gonzales Basile da Fonseca
Sou Brasileiro
Olá! Você sabia que você é Americano? Pois você é. Você está no continente Americano. É por isso que você é Brasileiro e Americano.
Bem, eu estou sendo destruída porque sou a natureza. Não posso filtrar o ar. Na verdade uma pequena uma pequena parte de mim consegue sim filtrar o ar, mas águas estão sendo poluídas e a SABESP tenta nos ajudar. Na nascente do rio Tietê há uma esperança: lá habitam peixes e tem pessoas que cuidam deles, mas mesmo assim, comecem a me preservar. Agradeço, pois esse é o único pedido que tenho a fazer.
Bem, minha parte eu já fiz. Agora não posso fazer nada, são vocês que decidem se vão me preservar ou me destruir, porque sou a natureza brasileira.
Vencedora da Categoria I: 1ª e 2ª séries Idade: 8 anos Pseudônimo: July Dog Ana Carolina Longhini Spinelli
O nosso país
Eu sou Zé e eu tenho muito orgulho de ser brasileiro porque aqui onde a gente vive é um lugar bom de se viver e este lugar que a gente vive se chama “Brasil”.
Muita gente nasce aqui e também muita gente morre, mas isso faz parte da vida de um brasileiro e de muitas outras pessoas.
Nosso país tem prédios e casas, mas também tem muita gente que não vive em casa ou prédio. E também o nosso país tem fauna que são animais tipo onça pintada, tucano, etc.
Nosso país também tem cultura, também tem muitas escolas boas, universidades, empregos e muito mais. E também tem vários estados e cidades. A capital do Brasil se chama Brasília e a cidade mais importante do nosso país é São Paulo.
E é por isso que eu “sou brasileiro”.
Vice-campeão da Categoria I: 1ª e 2ª séries Idade: 9 anos e 2 meses Pseudônimo: Zé Aluno: Eric Ishikawa Francisco
Sou da América
Meu nome é Maria. Nasci em Consepción, no Chile, e moro no Brasil. Minha família passou por uma incrível aventura até chegar aqui neste país. Ela foi mais ou menos assim...
Meredith, minha avó, era uma camponesa americana, que um dia se apaixonou por um índio. Seu pai, inconformado, não aceitou o romance e proibiu-a de encontrar Aia-ni, o tal do índio. Mas o amor entre os dois era muito grande, então, em uma fresca noite de janeiro, fugiram com apenas com apenas 35 dólares no bolso. Eles viajaram até Puebla, uma cidade no México, onde ganharam a vida fazendo pequenos truques de mágica na rua em troca de algumas moedas.
Um dia, Meredith ficou grávida e, nove meses depois, nasceu minha mãe, Gina-Curini, uma menina de nome americano misturado com indígena.
Como minha avó e meu avô queriam que minha mãe fosse bem-sucedida, a matricularam em uma boa escola pública. Minha mãe cresceu e se formou e, depois de passar quase a vida inteira na mesma cidade, pegou algumas economias que tinha e se mudou para um bairro pobre de São Paulo, no meu lindo Brasil. Ela arranjou um emprego como chef de um pequeno restaurante de comida cubana e com o pouco que ganhava, foi tocando a vida.
Após um tempo, um famoso grupo de cozinheiros italianos vieram a São Paulo, e promoveram um concurso de culinária. Quem fizesse o prato mais saboroso ganharia uma viagem com direito a 1 acompanhante para o Chile, com tudo pago.
Não podendo perder a oportunidade, minha mãe se inscreveu e começou a bolar um prato para o concurso.
Chegado o dia, minha mãe se arrumou, pegou os ingredientes necessários para seu prato e seguiu para o local informado no papel de inscrições. Ao chegar, ela estava nervosa, mas, como era cozinheira de mão cheia, arrasou e acabou vencendo o concurso.
Exagerada como ela só, minha mãe ficou tão feliz de vencer o concurso que não prestou atenção à rua e ...
BLAM! Bateu em um carro.
- God! Preste mais atenção na rua, woman! – gritou o dono do carro em que minha mãe bateu.
Depois de muitos pedidos de desculpas, os dois começaram a conversar e rir sem se importar que estavam em plena 23 de maio. Decidiram, então, trocar os telefones para, mais tarde, combinarem de se falar em um local mais apropriado.
Encontro vai, encontro vem, os dois ficaram completamente apaixonados um pelo outro e combinaram de se casar, ter filhos...
Foi isso o que fizeram. Depois de duas semanas de se conhecerem, minha mãe estava grávida do meu pai, o americano James, pois tinha certeza de que ele era o “homem da sua vida”.
Após seis meses chegou a data da viagem que minha mãe havia ganhado. Ela levou meu pai como acompanhante e após três dias de pura diversão e relaxamento para meus pais... eu resolvi nascer.
Minha mãe foi levada às pressas para o hospital. Bebê que nasce prematuro é coisa séria.
Após fazerem a cesária, os médicos me colocaram em uma espécie de tubo de vidro, precisando de aparelhos para respirar. Passei várias semanas assim, tão pequena quanto um tênis, correndo o risco de morrer a qualquer momento. Mas não morri.
Consegui ultrapassar esta difícil barreira da minha vida. Uso cadeira de rodas, pois meus pés não tiveram tempo de se desenvolver, mas sou forte e saudável.
Como visito meus avós, tanto por parte de pai quanto por parte de mãe, frequentemente, falo espanhol e inglês fluente, pois, para isso, preciso viajar até Puebla ou Boston.
Após saber da história da minha família, comecei a me interessar pelo meu continente, pela maravilhosa miscigenação de raças e cultura que o rodeia.
Eu, como todo o meu povo, sou batalhadora, forte, determinada... Ou seja... Sou da América!
Vencedora da Categoria II: 3ª a 5ª série Idade: 12 anos Pseudônimo: Hatoko-Chan Aluna: Giulia Hernandes Fioratti Campista
Arrancado do lar para virar uma coisa muito boa
Quieto no meu galho, debaixo do sol quente, ao ar livre, com o cheiro das folhas molhadas espalhadas pela floresta, estava eu, o Cacau.
Enquanto observava os animais brincando, todos alegres, felizes, percebi que um carro se aproximava da minha árvore. O carro parou, um homem saiu de dentro dele com um facão. Parou bem de frente a mim e “zapit”, me tirou do meu galho. Fiquei furioso, mas não tinha saída.
Estava sendo levado para algum lugar. Será que era coisa boa ou ruim? De repente, cheguei num lugar bem grande, me tiraram do carro e fui para uma máquina que me cortou ao meio. Tiraram minhas sementes, passaram-nas por um processo e tanto, que achei o máximo e entendi porque me arrancaram da árvore.
Então, olhei para trás e vi muitos de mim. Olhei para o lado e vi uma barra de chocolate. Fiquei super feliz porque iria ser consumido por várias pessoas, mas senti saudades do meu lar, da minha árvore. Só que sabia que não tinha volta. Adorei esse lugar. Fiquei contente de ser Cacau e morar na América. É o máximo. Também acho que sou consumido no mundo todo, de várias maneiras.
Deixei minha floresta, mas esta aventura foi demais!
Vice-campeã da Categoria II: 3ª a 5ª série Idade: 9 anos Pseudônimo: Pombinha branca Aluna: Bárbara Pereira Barroso
A América dos meus sonhos Na América dos meus sonhos não há corrupção, nem assaltos ou assassinatos. O preço da gasolina abaixou para R$ 1,50 e o do álcool para R$ 0,50. O salário mínimo é de US$ 1.000,00 em toda a América. A medicina é muito avançada e já foram inventadas as curas para a Aids e para todos os tipos de câncer. Com o avanço na medicina, as pessoas vivem mais e melhor, podendo chegar a 170 anos de vida ouvindo e enxergando direito e até mesmo correndo a mais de 10 km/h. Graças ao aumento do salário mínimo, o desemprego caiu em 90%. Nessa América, a poluição emitida por todo o continente equivaleria à poluição emitida pela cidade de São Paulo hoje em dia, e, devido a esse fato, a camada de Ozônio está se recuperando, pois todos os outros continentes seguem nosso exemplo. As pesquisas espaciais também avançaram, possibilitando aos astronautas visitarem outras galáxias e descobrirem uma forma de vida amistosa, tão inteligente quanto nós. Os países da América se unificaram transformando-se em um único e grande país-continente com quatro presidentes. Esses presidentes, apoiados por toda a população americana, lançaram uma campanha para acabar com o lixo: a cada 100 milhões de toneladas de lixo produzido, 200 milhões eram mandadas, através de um imenso foguete, para o Sol, para serem cremados. A falta de água doce não é problema, pois há máquinas suficientes para tirar o sal de mais de 500 mil litros de água do mar, transformando-a em água doce, em apenas um mês. Com a unificação dos países foram estabelecidas duas línguas: o Inglês e o Português. Todo cidadão deve saber falar essas duas línguas. As florestas estão sendo recuperadas em toda a América e alguns seres unicelulares estão sendo levados para outros planetas para formarem uma atmosfera. Existem mais escolas públicas por todo continente americano e o analfabetismo está quase extinto. Como não há corrupção não há guerras pelo poder. Nessa América, com o avanço na medicina e na tecnologia, crianças que nascem com alguma deficiência são facilmente curadas. As pessoas também não ficam doentes devido aos anticorpos criados em laboratório, que são injetados em todas as pessoas ao nascer. Seguindo nosso exemplo, os outros países do mundo começaram a criar mais escolas e planos para se tornarem lugares melhores, se livrando do lixo, continuando a diminuir o nível de poluição emitido na atmosfera, investindo em curas para doenças e em pesquisas espaciais, para que, talvez, todos os países do mundo se unifiquem e se tornem um único e grande país-mundial. Vencedora da Categoria III: 6ª a 8ª série Pseudônimo: Pesadelo Insano Aluno: Victor Portela Diniz Lucki
Colombo descobriu a América há 524 anos. Cabral descobriu o Brasil há 506 anos. Então, estamos aqui há muito tempo, porém nunca conseguimos nos satisfazer com o que temos. Quanto mais vivemos, mais tecnologia queremos obter. Quanto mais temos, mais queremos ter.
“A América dos meus sonhos”
Eu nasci na América há 12 anos atrás, e, em doze anos, não tive o que quis, porém, muitas coisas, boas e ruins, vieram sem eu querer e outras poucas, eu consegui obter.
Um dia, sonhei com uma América bem diferente onde nem tudo era como é hoje...
Todos viviam em paz e harmonia, sem ladrões nem assassinos, seqüestradores ou qualquer tipo de criminoso. No lugar do Carandiru, havia a escola mais famosa do Brasil do Brasil: UBA (Universidade Brasileira Árabe).
Todos os políticos eram justos, não haviam tantos impostos, mensalão, máfia dos sanguessugas, máfia das ambulâncias e a aposentadoria e o salário mínimo, ambos eram de 2.500 reais por mês.
O World Trade Center não havia sofrido o atentado e nem Bush havia declarado guerra ao Iraque, pois Bin Laden era uma pessoa de bem.
Não existia desigualdade social, pois o governo garantia com que todos tivessem seu emprego e seu salário.
O mais importante é que não existia preconceito. Negros, brancos, deficientes mentais, orientais, ocidentais, altos, baixos, gordos magros, homossexuais, heterossexuais, homens, mulheres, deficientes visuais, idosos, jovens, deficientes auditivos, feios e bonitos, todos juntos formando uma única corrente: a corrente da PAZ.
Mas, quando acordei, vi que tudo aquilo era uma simples ilusão: ladrões em esquinas, preconceitos nas ruas, guerras e mais guerras, Bin Laden procurado, violência e políticos corruptos. Porém, o desejo de mudar tem de vir do coração de cada um e de todos, pois se quisermos alguma coisa do fundo do coração, não descansaremos até obtê-la.
Vice-campeão da Categoria III: 6ª a 8ª série Idade: 12 anos Pseudônimo: Willian Dominique Aluno: Fernando Jorge Gonzalez Basile da Fonseca
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