MAS, AFINAL, O QUE É DANÇA CONTEMPORÂNEA?
A partir da reportagem “Primeiros Passos” (edição Setembro 2007) escrita por Priscilla Santos na revista Vida Simples, as alunas de dança do 5º e 6º ano, bem como as alunas do Corpo de Baile, responderam à difícil pergunta: Mas, afinal, o que é dança contemporânea? Inspiradas na reportagem, as alunas foram impulsionadas a refletir sobre as práticas nas aulas de dança. Algumas alunas realizaram registros surpreendentes sobre esta atividade. Acreditem: o assunto rendeu até a composição de um RAP! Confiram! Carolini Lucci - professora de Dança de 5º a 9º ano
Por Pietra Cortonesi - aluna do 5º ano A RAP da Dança Contemporânea
“Não é como outra dança Por Daniela de Souza - aluna do 6º ano A A dança contemporânea tem a ver com o tempo (contemporânea). Ela não tem uma referência fácil. A dança contemporânea não é uma escola específica, mas sim um modo de pensar. Dedica-se a falar sobre as relações humanas. Também mostra os sentimentos, dúvidas e pensamentos que temos sobre o nosso corpo. Ela nos ajuda a achar estas coisas lá dentro de nós. Se quiser se expressar com o corpo, antes é preciso conhecê-lo. “A aula de dança começa quando você acorda e abre os olhos e só termina quando vai se deitar e fechar seus olhos” - dizia o bailarino Klauss Vianna.
O mais importante: o corpo que
dança é o mesmo que corre, brinca, sente e vive. Por Júlia J. Frangipani - aluna do 6º ano A Dança contemporânea é uma dança que reflete o mundo atual. Ela é dançada ao mesmo tempo em que se pensa. Como aquilo que estou dançando vai fazer diferença no mundo? Esse mundo não precisa ser a Terra, pode ser um amigo. Essa dança não tem sua própria técnica, ela é uma “mistura”.
Por Melina Akemi - aluna do 8º ano B/ integrante do Corpo de Baile Nós lemos uma reportagem falando sobre dança contemporânea. Agora... O que entendi depois de ler o texto foi que a dança contemporânea não tem passos simbólicos, que você automaticamente associa a ela. A dança contemporânea é uma nova forma de pensar que foi mudando de acordo com a nossa realidade, como doenças, preconceito, miséria, violência, etc. A dança contemporânea é uma dança para você se expressar e conhecer a si mesmo. É algo que nasce dentro de cada um de acordo com o conhecimento de seu próprio corpo. Essa dança nasce a partir da improvisação, da pesquisa de movimentos. Nem sempre a improvisação é feita com a música. Ela pode surgir a partir de sons, ruídos e até movimentos do cotidiano. Basta prestar atenção. Foi bom ter lido esse texto... Por Nicole Di Pietro - aluna do 8º ano B/ integrante do Corpo de Baile A dança contemporânea fala das relações humanas. Muitas vezes os movimentos surgem de nosso cotidiano. É uma dança expressiva. Nem sempre se usa música, mas sim o som dos pés batendo no chão, suspiros, bocejos... Na dança contemporânea há muitos movimentos improvisados e repetidos. É uma nova forma de pensar que foi mudando de acordo com a nossa realidade.
Por Giulia Fioratti - aluna do 8º ano A/ integrante do Corpo de Baile Após ler o texto, entendi o porquê de muitos passos que vi em coreografias de dança contemporânea, antes muito estranhos aos meus olhos. A meu ver, dança contemporânea é um tipo de dança onde você demonstra o que está sentindo e seus pensamentos, por meio de movimento e som. Na dança contemporânea não existe a preocupação se a dança vai ficar “bonitinha”, mas sim se o que se dança está fazendo sentido ou se tem um significado. Ela fala de qualquer assunto que você queira dançar e se formou justamente por conta dos assuntos e cotidiano das pessoas. Com ela pode-se dançar um casamento, o aquecimento global ou uma qualidade como generosidade ou inveja. Como ela, podemos ser, pensar e sentir o que quisermos. Podemos ser livres e esquecer dos problemas, podemos voar... Dançar! Por Thamires Haick - aluna do 8º ano B/ integrante do Corpo de Baile A dança contemporânea para mim é uma dança em que nós “falamos” de diversos problemas do mundo como AIDs, guerra e misérias. Ela parte de movimentos de rotina ou de sentimentos e permite nos expressar através do nosso corpo e conhecê-lo. Mas, o principal, é que nela mostramos nossa personalidade e nossa individualidade, mas também, nos permite interpretar um personagem.
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