DIÁRIO DE BORDO - 16 DE ABRIL

São Paulo, 6h. Na porta do CEB, muitas malas e muita expectativa. Alunos de 6ª e 7ª séries estão prontos para mais uma viagem de Estudo do Meio. Desta vez, o destino é o Vale do Ribeira. Vamos conhecer o PETAR, no interior e, em seguida, Cananéia e Ilha do Cardoso, no litoral. 

Às 6h30, pontualmente, partimos. Fizemos uma única parada, no Petropen (Rodovia Régis Bittencourt) e, por volta do meio-dia, chegamos à Pousada das Cavernas. 

Depois de nos acomodarmos em nossos quartos, almoçamos e, à tarde, fomos conhecer o Núcleo Ouro Grosso. Mochila nas costas, com água, máquina fotográfica e lanterna a postos, conhecemos a Casa da Farinha e a caverna Ouro Grosso. 

A Casa da Farinha, conhecida também como Casa do Tráfico, era o espaço utilizado antigamente para a produção do açúcar e da farinha de mandioca. Aprendemos como eram fabricados e conservados os alimentos naquela época, em que não havia energia elétrica nem supermercados. A comunidade produzia tudo de que precisava para se alimentar, exceto o sal, que era um produto vendido a “preço de ouro”. Para conservar alimentos, como o açúcar, era usado o processo de defumação. Para a carne, era também utilizado o processo de conservação  na própria gordura do animal, conhecido como carne enlatada.  

A Caverna Ouro Grosso, a primeira dessa nossa aventura, é cheia de desafios, compensados, ao final, por um delicioso banho de cachoeira dentro da própria caverna.

Começamos a conhecer o processo de formação das cavernas e pudemos apreciar os primeiros espeleotemas.  

Por esta primeira experiência, pudemos perceber que, certamente, aprenderemos muitas coisas novas nesta viagem... 

No final da tarde, retornamos à pousada, tomamos banho, jantamos e fizemos nossos registros de trabalho.

Amanhã, novas aventuras nos esperam.

Em tempo: PETAR significa Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira e, desde 1958 é considerado a maior reserva espeleológica do Brasil, com mais de 300 cavernas, em áreas contínuas e intactas de Mata Atlântica.